S.O.S NATUREZA
''Hoje acordei cedo, em minha linda cidade Lapão.
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.''
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.''
O ser humano destrói a natureza por ignorância, pois, não sabe os riscos que corremos com a sua destruição, e também, por interesse. Pensam apenas em se dar bem de qualquer jeito, esquecendo-se das conseqüências disso para o futuro, e ainda, por descaso, achando que não acontecerá nada com ele e sua família, porque, quaisquer que sejam os resultados disso tudo, só acontecerão num futuro longínquo e seus descendentes não sofrerão as consequências.
O pequeno agricultor que vive do cultivo da terra, na maioria das vezes, arrendada, ignora os efeitos das queimadas. Ele faz o seu roçado, planta os alimentos que consome e leva para o dono da terra o foro [fóru]; no outro ano, aquele lugar é abandonado e faz sua roça em outro pedaço de terra. Derruba a mata, queima e planta de novo. Nesse processo vai destruindo a floresta na maior inocência. Depois de três ou quatro anos ele volta ao local e derruba a capoeira, como chamam os locais onde foram feitas as roças anteriores. Nesse processo vai destruindo todo eco-sistema. É comum veem-se após a queimada várias espécies de animais mortos.
Além disso, os interessados em explorar os recursos naturais não respeitam as leis, atropelam quantos lhes atravessam o caminho. Corrompem índios, pequenos agricultores, políticos locais e até matam para que seus interesses sejam preservados. Contam com a impunidade reinante em todos os segmentos de nossa sociedade.
Temos também o descaso e falta de interesse de nossas autoridades, que não levam a sério o que acontece com o meio ambiente. Não é de sua responsabilidade. Praias sujas e poluídas é problema de quem vai tomar banho ou mora por perto. Manguezal destruído não lhes faz falta. Que lhes importa se não houver peixes e crustáceos? Poderão comprar filé mignon e caviar. Os pobres que catem no lixo o que eles rejeitam. Ou que recebam o cheque cidadão 50 reais ou passem o dia todo na fila para comerem por 1 real. Limpeza das encostas, galerias, rios e canais para evitar enchentes, para quê? Se cada um está na sua mansão bem protegido com a família.
No Brasil e no mundo as autoridades se acomodam. Países que destruíram suas florestas, hoje ambicionam a posse da Amazônia, sob a alegação da falta de fiscalização das autoridades dos países onde ela está. E o que fizeram para preservar as suas que foram destruídas? A exploração das riquezas naturais, os interesses na diversidade de nosso eco-sistema despertam-lhes a ambição e a esperteza. Confesso que tenho receio da acomodação de nossas autoridades.
Por tudo isso, para se preservar a natureza, é fundamental que a educação ambiental comece na família. Que a escola se empenhe em reforçar a necessidade de preservar o meio ambiente evitando jogar lixo nas ruas, encostas, rios e canais. Que as autoridades competentes estejam atentas e desempenhem o seu papel, de cumprir e fazer cumprir as leis de proteção ambiental e que dêem exemplos de ética e moral não se deixando corromper com o dinheiro fácil das propinas.
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