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domingo, 8 de abril de 2012

População do município de Lapão, assustada!



Rachaduras no solo 


Um fenômeno tem despertado a preocupação de moradores de Lapão. Erguido sobre relevo calcário – de onde geralmente nascem grutas subterrâneas –, o município vem sendo tomado por rachaduras que chegam a um 15 cm de espessura em determinados locais. O “epicentro” teve origem há menos de um mês na Gruta do Lapão, espécie de marco zero em volta do qual cresceu a cidade.

A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral e a Defesa Civil do Estado estiveram nesta quarta-feira, 15, no município, onde realizam estudos preliminares. O gerente de geologia da CBPM, Ernesto Alves. O estudo permitirá a fotografia do que está abaixo do nível do solo e diagnosticará se o fenômeno traz riscos aos habitantes locais.

A primeira hipótese é de que a própria erosão da água, ao longo de milhões de anos, tenha provocado uma reacomodação rochosa. Por hora, a Defesa Civil descartou a necessidade de interdição das casas atingidas, literalmente rachadas ao meio, tanto no centro como em zonas periféricas. Além da gruta, onde quatro fraturas paralelas deram origem a um rachão que percorre uma rua inteira, seis casas no loteamento Ida Cardoso foram abandonadas pelos moradores, que deixaram Lapão temendo uma tragédia maior.


Residente no rua Belo Horizonte, o autônomo Jose Roberto Soares, 45, diz que mais de dez residências apresentaram rachões no último mês só naquele bairro. "Achei quem pagasse na minha casa R$ 8 mil em março, agora só querem dar mil. Por mim a cidade vai toda abaixo, mas eu não saio".

A prefeitura aguarda um parecer técnico do Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT) antes de um posicionamento oficial, mas especula outras motivações. "A acomodação rochosa se confirma onde há os maiores poços artesianos, e pode ser que ela seja provocada pela retirada de água das cavernas subterrâneas", supõe o gerente de Transportes Genildo Alves. Justamente na propriedade de Paiva, o executivo municipal mantém poço para irrigação e abastecimento do pesque e pague.

Questionado sobre a extração, que jorra 100 mil litros de água por hora, o secretário de Infra-Estrutura Márcio Antônio Messias explicou que, como o município não tem rio, a irrigação tem de ser mantida através dos poços, até por uma questão social.
"Nossa maior preocupação é com a explosão da Galvani, há mais de seis meses", afirma o Secretário de Meio Ambiente Ednaldo Campos. A unidade da empresa em Irecê, que extrai fosfato do solo para a produção de fertilizante, falhou ao programar uma detonação em fevereiro, comprometendo a estrutura de residências e provocando desabamentos na cidade vizinha. Gerente de mineração da Galvani, Daniel Cardoso não associa o fenômeno ao incidente na mineradora, devido ao tempo entre uma coisa e outra.

3 comentários:

  1. Vix meu Deus sera se o mundo vai acabar..

    Essa cidade e muito estranha, tem um buraco no meio da praça...

    Intereçante e curiosa-!!

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  2. rsrsrsrsr muito da hora dessa cidade , nem parecê que é no Brasil!

    deve ser porque ela e cheia de legado que esta afundando!!

    se eu morasse ai com certeza ja tinha ido embora!!

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  3. Cretinos, não brinquem com as dificuldades de um povo!

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